Devorei-te com os olhos. Li feito livro que não terminamos para que a história não tenha fim!Teu corpo era caderno de caligrafia com frases em linhas pontilhados que minhas mãos não cansavam de seguir os traços. Corpo poesia com licença poética para ignorar a concordância e fazer música das palavras. Fiz casa nas páginas de tuas palavras cruas que me beijavam nua parar rimar os nossos corpos! Tua boca trazia a vírgula, a respiração as reticências e em tuas mãos cabia um ponto final.
(Espaço em branco. Lençóis se enrolam, próxima página.)
Capítulo II
Esse é o segundo capítulo de uma poesia sem fim de você escrevendo dentro de mim!
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