quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sinfonia de Silêncio

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- Não sei ainda o que vou fazer, Vó...
- E desde quando você sabe o que quer? Cada hora tá fazendo uma coisa!
- Na verdade eu tô fazendo sempre a mesma coisa.
- Como assim?
- Sempre faço o que mais me faz feliz!

E o silêncio que essa frase trouxe é o mesmo silêncio que reina toda vez que penso nas certezas que deixei para trás, nas propostas que recusei em nome daquelas certezas que deixei para trás na frase anterior, nos amores que tomaram destinos diferentes do meu por conta das propostas que não deixei de recusar, nos amigos que moram longe e que acompanho com saudades independente dos diferentes caminhos para onde nossas escolhas nos levaram.

E não é um silêncio triste, é um silêncio que basta!

A gente vive tudo no tempo exato para que seja proveitoso ou para que aprendamos a aproveitar mais.

Independente de terceiros, só você sabe o seu limite, por onde você andou e até onde quer chegar. A felicidade é tão pessoal quanto nosso reflexo no espelho.Portanto, desejo que os julgamentos evaporem no ar, que aquelas velhas opiniões formadas sobre tudo virem pó, que os obstáculos e pressões da sociedade moderna tornem-se trampolins para a sua felicidade e, por fim, que nunca lhe falte comida, um teto pra morar e ao menos um bom amigo para aprender a dividir.

Esses são os votos da metamorfose ambulante que compôs uma sinfonia de silêncio com a Vovó!