quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fidelidade

Pois o amor é chama e serei fiel aquilo que sinto, o romance pode morrer e a minha solidão sofrer de insônia, quero mais é viver a eternidade de quem declara fidelidade ao amor que aprendeu.

Se é pra ter rotina, que seja a rotina do amor: todo o dia será a primeira vez de um amor antigo!
Já não importa o quando, onde ou quem, só o amor importa.

Só o amor é capaz de manter-se eterno e desapegado mesmo dependente, só assim fui capaz de enxergar eternidade onde o minuto não dura mais que sessenta segundos.

Em um minuto sou capaz de amar por uma vida inteira! E todo quem, onde e quando, terão a mesma importância que a primeira vez de um amor antigo.

Mesmo a minha rotina sendo velórios de romances na insônia da solidão que sofro, aprendi a amar, também, a fidelidade do amor que declarei, pois o amor é chama e serei fiel aquilo que sinto.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Terça feira

Acordei primeiro. Eu estava exausta de dormir em diagonal na cama só pra aproveitar o espaço! Foi deitar-me acompanhada para que a minha solidão dormisse sozinha naquele domingo a noite. Porque a gente só acorda primeiro em uma segunda de madrugada para contemplar o infinito que o segundo carrega nos seus olhos fechados.

E enquanto minha solidão dormia, aproveitamos cada centímetro quadrado da cama para que dois corpos ocupassem o mesmo espaço em harmonia. E de dois universos tão únicos e particulares, nasceu um universo todo no espaço que dividimos naquela ausência de palavras tão confortável de respirações tão musicais.

Agora, terça feira, mesmo que nossos universos já não caibam mais nas linhas que limitam a cama em que dormimos, posso afirmar que o universo que criamos se prendeu nos limites da nossa solidão. Hoje é terça e a minha solidão já tem sono!