quarta-feira, 8 de maio de 2013

Nem a metade do máximo

- Você é o máximo!
- Para com isso... 
- É sério, olha pra você. É dono da minha admiração.
- Não sou dono nem de mim!
- Tá vendo? Você é o máximo.
- Não sou nem metade do máximo que quero ser.

Talvez eu fosse o máximo que ela quisesse ser, mas não o meu! E foi naquela conversa que percebi que toda hora que chego onde acreditava ser o máximo que eu poderia ir, posso ir muito mais longe que os limites que as palavras que escuto costumam colocar. O mínimo é o suficiente para que nossos sonhos se percam na admiração daquilo que gostaríamos de ser. Sejamos!

Resolvi transformar minha admiração em trator. Tenho atravessado todos os muros que delimitam barreiras daqueles que considero o "máximo" e ainda faço questão de dizer que seus quintais podem ir muito mais além do que os belos jardins que já cultivaram. Mesmo que eu não atinja os próximos máximos que eu reconhecer, estarei ao menos destruindo os muros de certezas que barram matas virgens querendo florescer. 

Seja bem vindo a minha casa sem paredes, pode usar meu trator se quiser, e lembre-se: aqui ninguém é o máximo e nem tem certeza de onde quer chegar!

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